A Gente ou Agente

Você Decide !!!!

 Quem perambula por esse mundo de pessoas trabalhando em empresas passa a conhecer cada faceta desta relação de uma maneira meio telepática. Basta olhar para as pessoas dentro da empresa para saber como elas estão. Olhos baixos e catatônicos têm a cara da incompetência da empresa ou do chefe em conseguir contratar e motivar gente competente,  isto reflete no seu mercado. Eu bem que já  andei por toda a minha vida de empregado profissional à cata de uma empresa que preenchesse meu sonho de espaço para trabalhar e me realizar, é claro ainda procuro, mas opção foi abrir a minha própria empresa, para de outra forma dizer a estes chefes e empresas o que pode ser mudado para atrair mais resultados..


  Na coluna anterior  falei  que a qualidade começa em mim em você em nós e para isto  o que conta realmente são as pessoas da empresa. Quem constrói tudo o que está nela são as pessoas. E aí é que nasce a verdadeira divisão. Em qualquer empresa há duas categorias de pessoas trabalhando: a gente e  agentes. É assim que elas são. Cabe à empresa decidir qual o percentual de a gente e agentes ela quer ter.

A gente - A gente é aquela galera que convive com o que a empresa é. Navega nas ondas da cultura da empresa sem nem se mexer para não ser vista.

 A situação é parecida com aqueles filmes de dinossauro. Dizem, os estudos dos biólogos,  naturalistas  que o dinossauro não enxerga ninguém. Só sente o calor. Quando alguém não se mexe, não ganha novos desafios. Só salários. Estes são os Empregados. É o que a gente que trabalha na empresa quer. Salários, Emprego. E, de repente o status de trabalhar em empresas que têm marcas conhecidas. Esse pessoal fala muito mal da empresa. Não para quem poderia melhorá-la. Talvez para os colegas da classe dos a gente. Quando alguém é promovido e ele não, Reclama. Mas nem sabe bem porque. Só para reclamar. O Dilbert, esse personagem que anda por aí é o retrato disso. Não se iluda, em qualquer empresa há gente assim. Quanto maior e mais estruturada mais fácil é que alguém se abrigue. Como vírus do herpes, da gripe, fica latente. E se manifesta quando e empresa entra em crise. Aí fica claro que as tais pessoas nada podem fazer para ajudar. Aliás, foram elas que atrapalharam.

Agente - Parte do que o Aurélio define como agente é: causa, razão, motivo, motor, propulsor, impulsor.

     O agente é isso. Ele faz a empresa andar. Ele vive agitando. Ele fala até mal da empresa. Mas para pessoas que podem mudar a empresa. Quase sempre ele fala mal da empresa, mas já vem com a solução daquilo que ele acha que está errado. Quase sempre ele tem uma palavra de elogio a quem faz coisas boas. Quase sempre ele está movimentando seus colegas para ações de melhoria na empresa. Projeto para ele é meio de vida. Ele sempre inicia um novo projeto. Quem o segue? Claro, os agentes, eles fazem a diferença. A gente fica parada. Finge que não ouve. O agente são os empregáveis.  Sentiram a diferença? Agora é só fazer o inventário. Quem na sua empresa é a gente ou agente? Se a soma dos agentes supera os a gente em muito, o sucesso está garantido. Caso contrário pense rápido! O fim está próximo.
 

 - Conte Conosco !

Paulo Roberto Kroich Gomes
Vocare Consultoria, Treinamento, Marketing , Vendas
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O que é uma Startup - Empreendedorimo

Startup significa o ato de começar algo, normalmente relacionado com companhias e empresas que estão no início de suas atividades e que buscam explorar atividades inovadoras no mercado. ... Um modelo de negócio é a forma como a empresa gera valor para o mercado,  clientes, consumidores,  pessoas


Empresas startup são  na sua maioria jovens que buscam a inovação em qualquer área ou ramo de atividade (indústria, comércio, serviço, base tecnológica, agronegócio), procurando desenvolver um modelo de negócio escalável e que seja repetível.
Um modelo de negócio é a forma como a empresa gera valor para os clientes. Um modelo escalável e repetível significa que, com o mesmo modelo econômico, a empresa vai atingir um grande número de clientes e gerar lucros em pouco tempo, sem haver um aumento significativo dos custos.
O termo startup, para designar empresas recém-criadas e rentáveis, começou a ser popularizado nos anos 1990, quando houve a primeira grande "bolha da internet". Muitos empreendedores com ideias inovadoras e promissoras, principalmente associadas à tecnologia, encontraram financiamento para os seus projetos, que se mostraram extremamente lucrativos e sustentáveis.
Naquele período, grande parte da explosão de empresas startup surgiu no Vale do Silício (Silicon Valley), uma região da Califórnia, Estados Unidos, de onde saíram empresas como Google, Apple Inc., Facebook, Yahoo!, Microsoft, entre outras.
Todas essas empresas são exemplos de startup que hoje estão fortemente solidificadas e são líderes nos seus setores de atuação no mercado, neste  novo cenários todos os dias surgem novas startups.
Contudo, os empreendedores devem ter em mente que a fase inicial de uma startup é sempre marcada por um cenário de incertezas. Algumas ideias aparentemente rentáveis podem se revelar inaplicáveis.

Startup no Brasil

As primeiras empresas a seguir o modelo startup começaram a aparecer no Brasil no começo do século XXI, sendo que a partir de 2010 este ramo apresentou um crescimento vertiginoso, de acordo com dados da Associação Brasileira de Startups - ABStartups.
E o  que é bom Saber; 

O que os investidores chamam de startup?

Muitas pessoas dizem que qualquer pequena empresa em seu período inicial pode ser considerada uma startup. Outros defendem que uma startup é uma empresa com custos de manutenção muito baixos, mas que consegue crescer rapidamente e gerar lucros cada vez maiores. Mas há uma definição mais atual, que parece satisfazer a diversos especialistas e investidores: uma startup é um grupo de pessoas à procura de um modelo de negócios repetível e escalável, trabalhando em condições de extrema incerteza.
Apesar de curta, essa segunda  definição envolve vários conceitos que destaco abaixo:
– Um cenário de incerteza significa que não há como afirmar se aquela ideia e projeto de empresa irão realmente dar certo – ou ao menos se provarem sustentáveis.
– O modelo de negócios é como a startup gera valor – ou seja, como transforma seu trabalho em dinheiro. Por exemplo, um dos modelos de negócios do Google é cobrar por cada click nos anúncios mostrados nos resultados de busca – e esse modelo também é usado pelo Buscapé.com. Um outro exemplo seria o modelo de negócio de franquias: você paga royalties por uma marca, mas tem acesso a uma receita de sucesso com suporte do franqueador – e por isso aumenta suas chances de gerar lucro.
– Ser repetível significa ser capaz de entregar o mesmo produto novamente em escala potencialmente ilimitada, sem muitas customizações ou adaptações para cada cliente. Isso pode ser feito tanto ao vender a mesma unidade do produto várias vezes, ou tendo-os sempre disponíveis independente da demanda. Uma analogia simples para isso seria o modelo de venda de filmes: não é possível vender a mesmo unidade de DVD várias vezes, pois é preciso fabricar um diferente a cada cópia vendida. Por outro lado, é possível ser repetível com o modelo pay-per-view – o mesmo filme é distribuído a qualquer um que queira pagar por ele sem que isso impacte na disponibilidade do produto ou no aumento significativo do custo por cópia vendida.
 Ser escalável é a chave de uma startup: significa crescer cada vez mais, sem que isso influencie no modelo de negócios. Crescer em receita, mas com custos crescendo bem mais lentamente. Isso fará com que a margem seja cada vez maior, acumulando lucros e gerando cada vez mais riqueza.

Os passos seguintes
É justamente por esse ambiente de incerteza (até que o modelo seja encontrado) que tanto se fala em investimento para startups – sem capital de risco, é muito difícil persistir na busca pelo modelo de negócios enquanto não existe receita. Após a comprovação de que ele existe e a receita começar a crescer, provavelmente será necessária uma nova leva de investimento para essa startup se tornar uma empresa sustentável. Quando se torna escalável, a startup deixa de existir e dá lugar a uma empresa altamente lucrativa. Caso contrário, ela precisa se reinventar – ou enfrenta a ameaça de morrer prematuramente.
Startups são somente empresas de internet? 

Não necessariamente. Elas só são mais frequentes na Internet porque é bem mais barato criar uma empresa de software do que uma de agronegócio ou biotecnologia, por exemplo, e a web torna a expansão do negócio bem mais fácil, rápida e barata – além da venda ser repetível. Mesmo assim, um grupo de pesquisadores com uma patente inovadora pode também ser uma startup – desde que ela comprove um negócio repetível e escalável.


Espero que tenhamos lhe ajudado a esclarecer um pouco mais sobre o que é Startup. Quer montar uma Startup saiba que deve ter algumas característica importantes para que tudo dê certo, características  empreendedoras ou intra-empreeendedoras tais
como; 
Busca de Oportunidade e Iniciativa, 
Busca de Informações, 
Estabelecimento de Metas,  
Planejamento e Monitoramento, 
Correr Risco Calculados,     
Comprometimento, Persistência, uma boa dose de  Qualidade e Eficiência, Independência e auto-confiança e uma Boa rede de Contados, atento as essas características que não precisam seguir exatamente esta ordem, mas fique atento a elas, ela te impulsionaram ao sucesso.  

Estratégias de Marketing de Relacionamento que Realmente trazem Resultados


Estratégias de Marketing de Relacionamento que Realmente trazem Resultados
Resultado de imagem para relacionamento marketingO Marketing de Relacionamento é uma filosofia de administração empresarial baseada na aceitação da orientação para o cliente e para o lucro por parte de toda a empresa, e no reconhecimento de que se deve buscar novas formas de comunicação para estabelecer um relacionamento profundo e duradouro com os clientes, prospects, fornecedores e todos os intermediários, como forma de obter uma vantagem competitiva sustentável.
Portanto, Marketing de Relacionamento usa as ferramentas de Database Marketing, Telemarketing e Comunicação Dirigida, assentando-se sobre informações, conhecimento e experiência (Knowledge-based e experience-based):
·      Sobre a tecnologia na qual compete;
·      Sobre a sua concorrência;
·      Sobre os seus clientes;
·      Sobre novas fontes de tecnologia que podem alterar o ambiente competitivo;
·      Sobre sua própria organização:
           1. capacidades,
           2. planos,
           3. recursos, e
           4. maneira de fazer negócio
Visando o desenvolvimento de estratégias que objetivem, entre outros, o aumento da lealdade e o incremento das vendas.
As principais características do Marketing de Relacionamento relacionadas com o paradigma de "kwoledge-based", segundo McKenna, são :
a) A integração do cliente no processo de planejamento dos produtos ou serviços, para garantir que os mesmos sejam desenvolvidos, não somente em função das necessidades e desejos do cliente, mas também de acordo com a estratégia do cliente. Isto é válido, principalmente, no mercado "business-to-business".
b) O desenvolvimento de nichos de mercado onde, o conhecimento da empresa sobre canais de distribuição e identificação de segmentos, leva a um ganho de mercado.
c) Desenvolvimento da infra-estrutura de fornecedores, vendas, parceiros, governo, e clientes, em que o relacionamento irá ajudar a criar e sustentar a imagem da empresa e o seu desenvolvimento tecnológico.
Quanto aos aspectos de "experience-based", o Marketing de Relacionamento enfatiza a interatividade, conectividade e criatividade, significando que:
d) A empresa irá despender esforços mercadológicos e tempo com os seus clientes, monitorando constantemente as mudanças que ocorrem no ambiente competitivo, através de um Sistema de Suporte a Decisões Mercadológicas, possuindo um afinado sistema de "Market Intelligence" integrado a toda a empresa.
e) Monitoramento constante da Concorrência, dentro do conceito definido por Porter onde uma análise da concorrência é usado como um importante ponto de partida para prever as condições futuras da indústria. Em que os prováveis movimentos de cada concorrente e da sua capacidade de responder a mudanças pode determinar a perda ou ganho de vantagem competitiva da empresa.
f) Desenvolvimento de um Sistema de Análise Mercadológica, que pelo "feedback", (principalmente pela mensurabilidade) retorna a informação sobre mercado, concorrência, e comportamento dos clientes, fornecedores e outros intermediários, para o Sistema de Suporte à Decisão, aperfeiçoando o próprio sistema e permitindo uma tomada de decisão ágil e consistente, num processo contínuo de adaptação às condições mutantes do ambiente competitivo.
A experiência nos têm mostrado que o Marketing de Relacionamento é aplicado com sucesso nas seguintes linhas estratégicas:

Suporte à Força de Vendas
O Marketing de Relacionamento, como suporte à força de vendas, permite aumentar a produtividade do vendedor, realizando para ele todas as atividades de prospecção, apoio (ex: envio de informações para o cliente), liberando tempo para que o vendedor se dedique ao trabalho de negociação e fechamento da venda.
As funções específicas do MKR como suporte à força de vendas são as seguintes:
1. Fazer a prospecção de cliente potenciais, separando aqueles efetivamente interessantes da enorme massa de compradores aparentes. Em outras palavras, identificar os prospects entre os suspects.
2. Identificar todas as pessoas-chaves na cadeia decisória de compra do produto ou serviço para atingí-los com informações que dêem seqüência ao processo de vendas.
3. Através da informatização e estruturação de um Database, acionar campanhas de comunicação segmentada - através de comunicação dirigida (Mala Direta) ou telemarketing - visando romper barreiras iniciais, fornecer argumentos básicos, fazer uma pré-venda do conceito do produto/serviço e, acima de tudo, colocar o vendedor em uma posição favorável perante o prospect já predisposto a iniciar a negociação.
Resultado de imagem para relacionamento marketing4. Gerenciar o trabalho de vendas, pois ao qualificar o prospect através do MKR, a empresa entrega para seus vendedores apenas as oportunidades realmente interessantes, tornando o esforço de vendas mais eficiente e controlável, impedindo que boa parte dessa função de Marketing fique na dependência do estilo pessoal e da sorte de cada vendedor. Isto é possível através da construção de algoritmos que percorrem, o database.
5. Apoiar todo o processo de venda. Pois, com as informações contidas no database sobre cada prospect - tais como decisores efetivos, comportamento de compra e perfil da empresa, entre outras - o vendedor pode ser mais eficiente em todo o seu trabalho, contando com excelente apoio do sistema de Marketing de Relacionamento para agilizar até o fechamento da venda.
6. Possibilitar uma perfeita mensuração de resultados. Pela capacidade de acompanhamento do sistema e o controle objetivo da ação do vendedor, a empresa pode avaliar com precisão os resultados do trabalho de cada um e aferir a eficácia de sua força de vendas como um todo.

Geração de Leads
É uma das aplicações como maior potencial de crescimento, inclusive no Brasil. Consiste numa série de ações que buscam gerar nomes qualificados para revendedores e força de vendas.
"Nome qualificado" significa que o prospect respondeu a comunicação e que está interessado no produto ou na informação que foi disponibilizada na campanha.
O fator chave de sucesso é a estratégia de comunicação, que irá veicular a mensagem certa, pela mídia mais pertinente, disponibilizando o meio de resposta mais adequado para atingir o target objetivado, e assim obter a maior taxa de resposta possível.
O fator decisivo é a capacidade do banco de dados, de primeiramente segmentar com precisão o mercado, e depois mensurar os resultados, proporcionando uma forma de comparar e acompanhar o custo por nome gerado, a taxa de conversão, e o custo total por unidade vendida, bem como o número gerado de nomes por mídia, por tipo de oferta, por tipo de mensagem publicitária etc.
O importante de um programa de "lead generation" é a disposição de se fazer inúmeros testes envolvendo todos os elementos de uma campanha. Bob Stone , quando se refere ao sucesso das campanhas de "lead generation" da Enciclopédia Britânica nos Estados Unidos, comenta:
"To meet targeted sales forecast and to prevent creative wear-out, hundreds of direct marketing lead-generation test are conducted annually."
 Cross Selling
É a venda de outro produto (complementar ou não) a clientes ou consumidores atuais de um determinado produto.
Através das ferramentas que dão suporte ao Marketing de Relacionamento, são detectadas as necessidades e as oportunidades de venda:
·      O Banco de Dados e sistemas de suporte à decisão permitem identificar público-alvo, produto/necessidade;
·      O telemarketing e a comunicação dirigida possibilitam a ativação e estímulo à compra e meio de resposta.
Além disso, mensura-se o esforço realizado e aprofunda-se o conhecimento sobre o comportamento de compra de dado público-alvo.
O Cross-selling aumenta a lucratividade do cliente durante o seu lifetime value, que é o prazo médio em que o cliente trará lucro para a empresa através da compra repetida ou pela compra de reposição.
 Vendas Diretas
A aplicação do ferramental do Marketing de Relacionamento como canal de vendas (ativo ou receptivo), fazendo parte dos canais de Marketing para venda e distribuição de produtos e serviços têm sido bem sucedido no Brasil.
O canal de Marketing tradicional normalmente pode ter vários intermediários, entre o fabricante e o consumidor final, diferente da venda direta.
Nesta última, as duas principais funções do canal de distribuição são:
1. Como intermediário
2. Como agente facilitador
Como intermediário desenvolve as atividades de venda dos produtos, assume os riscos da transferência de posse e concede o crédito. Nem todos os intermediários assumem todas as funções.
Como agentes facilitadores, engloba a propaganda e promoção dos produtos ou serviços, transporte e armazenagem, mas não necessariamente envolve diretamente as transações entre compradores e vendedores.
Facilitadores são essencialmente prestadores de serviços, mais que agentes do canal.
Portanto, a estrutura voltada para vendas diretas cumpre as duas funções, tanto como intermediária como facilitadora, pois transfere a posse do produto ou executa o serviço, utilizando a propaganda para gerar uma resposta direta e imediata pelo tipo de comunicação que estabelece com os clientes e consumidores.
As principais características do Canal de Venda Direta são:
·      Imediatismo ("immediacy"):
Significa que a comunicação de venda direta incita para uma ação imediata, seja qual for a mídia, ou em último caso numa resposta que capacita a perguntar por um pedido de compra na próxima comunicação .
Procurar persuadir para uma ação imediata, exibindo um meio de resposta, que pode ser cartão resposta comercial, telefone (telemarketing receptivo), etc.
·      Concentração:
O uso das técnicas de database e segmentação de mercado permitem concentrar os esforços de mídia em targets bem definidos obtendo resultados melhores, que os que seriam alcançados com a propaganda tradicional, que vende indiretamente pela alteração que promove na percepção, imagem e atitudes dos consumidores e clientes.
·      Personalização
A personalização é um dos primeiros indícios da prática do Marketing de Relacionamento, através do uso das técnicas de Database Marketing.
Isto significa, não só personalizar a carta colocando o nome do consumidor, mas também segmentando o mercado-alvo e personalizando o produto e oferta (artifício para levar à ação imediata), para determinados segmentos identificados como homogêneos em relação a características sócio-demográficas, estilos de vida, comportamento de compra etc.
·      Mensurabilidade
A mensurabilidade é particularmente importante na aferição dos resultados do canal de vendas, pois permite o teste.
O teste pode ser realizado em relação:
·      Ao mix de mídia utilizado;
·      À estratégia de comunicação;
·      Ao tipo de oferta;
·      Ao produto ou mix de produtos (principalmente no caso de catálogos).
E, neste caso, o uso das técnicas estatísticas em conjunto com o Banco de Dados desempenham um papel decisivo para o sucesso da operação.
O feedback resultante da mensuração permite aperfeiçoar todos os componentes da campanha ou canal, obtendo taxas de retorno cada vez maiores, bem como, detectar onde há necessidade de promover mudanças ou não.
·      Conveniência
A venda direta pelo correio ou telemarketing é altamente conveniente, principalmente nesta década em que os estilos de vida estão mudando e os consumidores estão buscando mais tempo para lazer e para os esportes .

Promoção de Vendas
Através do Banco de Dados é possível segmentar a base de clientes utilizando critérios como o FRVC (Freqüência, Recência, Valor e Categoria de Produto). E assim, realizar promoções dirigidas, de acordo com a necessidade da empresa (desova de estoques, etc) e o potencial de conversão do cliente.
Além disso, pode-se "premiar" os melhores clientes com ofertas especiais, descontos diferenciados, gerando satisfação, oportunidade e conveniência.
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Programas de Fidelização
Esses programas buscam através de campanhas de persuasão customizada, construir e manter a fidelidade dos clientes e consumidores. A fidelização de clientes é basicamente construída pelo relacionamento constante, diferenciado e personalizado com os mesmos.
Exemplos de programas de fidelização podem ser encontrados nas companhias aéreas com o "frequent flyer program", onde um plano de milhagem vai concedendo vantagens progressivas recompensando o uso constante.
Outro exemplo são os programas do "comprador freqüente" desenvolvido por algumas lojas de departamento, hotéis, locadora de automóveis etc. Estes, concedem descontos diferenciados aos portadores de cartões, bem como promoções e descontos especiais por volume e freqüência de compra ou utilização dos serviços.
O pressuposto de um programa de fidelização é de que 80% das vendas repetidas vem de 20% da base de clientes, segundo Bob Stone .
Todo o esforço de segmentação, portanto, concentra-se em identificar esses 20% da base de clientes e desenvolver uma série de atividades de relacionamento que mantém o cliente e consumidor constantemente motivado a repetir a compra.
Dentro do contexto do Marketing de Relacionamento os Programas de Fidelização, seja qual for a sua amplitude, são considerados de extrema importância na construção de relacionamentos estáveis e duradouros.
A decisão de repetir a compra pode estar baseada em fatores objetivos e subjetivos. A fidelização pode resultar de características intrínsecas e extrínsecas dos produtos ou de valores. Nos dois casos a fidelidade se relaciona com a satisfação com o produto ou seus atributos - essa satisfação pode ser real ou apenas uma percepção.
Estimular a repetição da compra através de um círculo vicioso de desconto e promoções, faz com que os consumidores comprem o produto ou serviço por razões periféricas às qualidades dos mesmos. Para construir a fidelização é essencial entender as necessidades, desejos e valores, pois constantemente a comunicação, nesse contexto, deve reforçar a percepção sobre o produto ou serviço com a mensagem certa, na hora certa.
Para David Sheppard Associates , o diálogo sistemático com os clientes facilita à empresa obter dados relevantes para a formação do Database de Clientes, que agregados aos dados de compra, permitem desenvolver estratégias de Marketing customizadas e programas para indivíduos ou pequenos grupos de clientes, criando uma forte afinidade com a empresa.

McKENNA, R. Relationship Marketing: Successful Strategies for the age of the Customer. 1st ed., New York, Addison - Wesley Publishing Company, Inc., November, 1991.
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DAVID SHEPARD ASSOCIATES, INC., The New Direct. Marketing: How to implement a profit-driven Database Marketing Strategy - a Handbook for Direct Marketing Company and Users of Direct Marketing Methods. Homewood, IL. Dow Jones-Irwin, 1990, p. 7