Processos da Negociação. Negocie!

 

Você sabia que estamos sempre negociando,  com os amigos, familiares, na empresa, enfim a negociação faz parte da nossa vida, não é só uma questão de ganhar ou perder, os valores das perdas ou ganhos são diferentes para cada pessoa,  isso quer dizer que não é só uma questão monetária, existe muitos fatores e variáveis envolvidas. E aí, você já perdeu alguns negócios, segue algumas  "Dicas  Básicas, Práticas, Rápidas" para você aplicar no seu dia a dia.


Para a eficácia da negociação,  e não importa neste contexto  o que você negocia é necessária a observância de algumas regras básicas, são orientações que, se utilizadas, ajudam o negociador a ser mais eficaz. Ou seja o objetivo deste texto é   auxilia-lo a ter resultados melhores aumentando seu grau de assertividade. Ë bem verdade que muitos a praticam de forma inconsciente, mas se trabalhadas e treinadas te ajudaram muito. Para isso relacionei algumas das principais regras usadas em negociações, e ao negociar lembre-se e   tenha sempre em mente cada uma delas, ao  final  pratique.

A Negociação não deve ser uma batalha: sempre há uma alternativa  que possa beneficiar ambas as partes, embora ela não pareça  existir à primeira vista.

• Prepare seu planejamento por escrito, nunca decida nada que não  tenha sido objeto de planejamento anterior, Se não puder escrever avalie as alternativas mentalmente

• Comece sempre ouvindo não criticamente, fale depois: você obterá muito mais informações sobre a outra parte, aprenda a ouvir também nas entrelinhas.

• Não se assuste com a agressividade inicial, a tranquilidade desarma qualquer agressão. É só esperar. Mantenha uma postura racional durante a negociação, mas não demonstre frieza ao extremo.

• Se ocorrer um grande obstáculo, evite enfatizar seus próprios problemas, procure ajudar o outro com os dele, isto certamente aumentará a confiança dele em você.

• Não queira ter todas as idéias, deixe algumas para seu oponente, faça pergunta direcione, seja sutil, deixe que suas idéias apareçam como se fossem dele.

• Lembre-se que o outro pode não estar buscando necessariamente dinheiro, mas outro tipo de necessidade, satisfação, atenção, status, prestígio etc..

• Quando ficar sem ação, diante de um problema aparentemente sem solução, pergunte á outra parte: “o que você faria em meu lugar?” O outro passará a trabalhar para você.

• Transmita à outra parte uma firme convicção sobre seus pontos de vista, mas mostre-se sempre disposto a estudar uma nova e boa idéia.

• O conflito quase sempre é inevitável durante a negociação, esteja preparado para ele, pense antecipadamente em como contorná-lo.

• A ambigüidade e a incerteza fazem parte da negociação, aceite isso; ser paciente é meio caminho andado.

• Os fatos superam os “feelings” a “ intuição”: ao planejar sua negociação, procure levantar dados concretos, informações sobre o que for discutido. Além de tornar a negociação mais racional (e não emocional), os fatos permitem que a outra parte possa entender e seguir mais facilmente seu raciocínio, sua linha de argumentação.

• Negocie pensando no amanhã – o processo de negociação é algo que se repete, muitas vezes, com a mesma pessoa. Ao apresentar qualquer proposta ou argumento, indague-se antes se aquela idéia pode ser boa apenas para ajudá-lo a ganhar a negociação em curso, mas causar tal insatisfação na outra parte que radicalizará futuros contatos.

• Pessoas diferentes demandam negociações diferentes: antes de iniciar qualquer negociação procure conhecer o outro negociador – do que ele gosta.., aprecia detalhes? Procura resultados imediatos? Gosta de idéias novas? Se é a primeira vez que negociam, procure conversar antes com pessoas que o conheçam, que possam traçar um perfil dele.

• Gerar confiança é fundamental: a falta de confiança é um dos grandes obstáculos à negociação. Evite deixar de cumprir o que prometeu, transmita ao outro a sensação que você diz aquilo que pensa, que não esconde o jogo ou informações relevantes, aprenda a conviver com sentimentos, valores diferentes, não seja demasiadamente crítico. Estes comportamentos tendem a gerar maior confiança na outra parte.

• Desenvolva contra argumentos previamente: este é o calcanhar de Aquiles de muitos negociadores. Tudo desmorona quando a outra parte não aceita ou rebate seu “único” argumento. Esteja preparado para seguir vários caminhos – tenha várias alternativas/ várias contra-propostas.

Ainda no Processo de negociação fique atento também ao tempo, as informações, ao comportamento e ao poder.

• Procure ter tempo disponível quando você negociar. A pressão do tempo pode prejudicá-lo, pode forçá-lo a tomar decisões impensadamente. • Evite negociar por telefone, você será obrigado a tomar decisões muito rapidamente. A melhor negociação é aquela em que você está vendo a reação do outro negociador. Administre seu tempo e procure interagir com o tempo  do outro negociador.

Observe   que  o “corpo fala” preste atenção aos detalhes e nos comportamento do outro negociador e no ambiente da negociação .

Uma pequena informação que passou despercebida pode ser o grande   detalhe que fará toda diferença na sua negociação, fique atento mantenha o foco e  atenção,  no outro negociador e nas suas necessidades.

Fique atento e observe, se houver mais pessoas na negociação, quem é que tem o poder de dar a decisão final se tiver dúvida pergunte, isso facilitará  todo o seu processo de negociação.

A negociação é um processo que não se inicia quando as pessoas se defrontam numa mesa. Esta lembrança é fundamental para reafirmar que o processo começa antes disso e continua após as duas pessoas se separarem, até a próxima negociação. Tudo o que for feito durante uma negociação terá profunda influência na próxima negociação com aquela mesma pessoa.

Apresentei aqui algumas  orientações praticas para que  você torne se um bom negociador.

Então bons Negócios.

CONSULTORIA - CONSULTORIA EXTERNA ? QUANDO CONTRATÁ-LA !!!

 

 

 


 

CONSULTORIA

CONSULTORIA EXTERNA ?    QUANDO CONTRATÁ-LA !!!ë

 Consultoria é a atividade profissional de diagnóstico e formulação de soluções acerca de um assunto ou especialidade. O profissional desta área é chamado de Consultor. 

As consultorias mais comuns são as decorrentes de profissões regulamentadas, tais como jurídicas, empresariais, econômicas, mas não exclusivamente, já que outras atividades têm revelado especialistas em assuntos não vinculados a profissões regulamentadas.

O profissional consultor pode estar ou não vinculado a uma organização específica. O consultor que se dedica totalmente a uma organização é chamado Consultor Interno (normalmente empregado desta) mas pode ter outro título formal. Aquele que presta serviços ocasionais é chamado Consultor Externo (ou Autônomo) e pode ser um empregado de uma companhia de consultoria. Muitos autores consideram apenas o segundo como Consultor efetivamente.

Muitas vezes as empresas possuem ambos os tipos de consultoria operando ao mesmo tempo. O consultor interno não vem em substituição ao externo, mas sim em complementação. O consultor interno servirá como apoio e ponto focal dos projetos de consultoria, inclusive para minimizar as desvantagens das duas condições isoladamente.

Consultoria Interna

Refere-se ao “conjunto de atividades desempenhadas pelo profissional que faz parte do quadro efetivo de empregados da organização. Ele mantém, portanto, um vínculo contratual com a organização, ainda que tal posição ou cargo na arquitetura existente se mostre secundário” (LEITE et al, 2005).

Consultoria Externa

Refere-se ao facto de que a relação Consultor– Cliente tem prazo determinado de duração e o profissional não pertence aos quadros, não mantém nenhum vínculo contratual formal, nem subordinação funcional, a rigor, de um tipo de parceria. 

O Consultor externo é como parte integrante da empresa não tendo no entanto o poder de decisão final,


Porém, antes de buscar um Consultor(a) uma Empresa de Consultoria, uma Entidade,  faça as seguintes reflexões.


 1.     A organização, ou você empreendedor, 
tem meios de identificar qual o tipo de serviço a ser contratado, e qual a sua abrangência ?

  2.     A organização tem recursos humanos e tecnológicos para desenvolver os  trabalhos internamente ?

3.     Qual o custo benefício de designar funcionários para executar o projeto internamente ?

4.     Qual o impacto nos trabalhos do dia-a-dia ?

5.     Qual o grau de independência requerido dos funcionários designados para executar tais trabalhos ?

6.     Qual o comprometimento que a alta administração tem com esse projeto e, politicamente qual é o impacto interno de executar o projeto com os recursos da organização ?

7.     Traz tecnologia de ponta ?

8.     O Consultor tem conhecimento próprio de causa ?

9.     O Consultor é conhecido no mercado ?

10.   A organização pesquisou alguma empresa (s) que já obtivera consultoria e com qual o consultor ?

11.   Não se esqueça; antes de contratar um consultor externo, pesquise a sua reputação técnica.


Contratando um serviço de consultoria

A empresa, ao decidir pela contratação de um serviço de consultoria externa deve realizar cuidadosa seleção dentre as alternativas do mercado, considerando – no mínimo - os seguintes aspectos:

  1. Qual a especialidade que necessito para meu problema?
  2. Vamos contratar consultores da nossa cidade, da região, ou de outras regiões?
  3. Contratar um consultor pessoa física, ou uma empresa estabelecida?
  4. Contratar um especialista no assunto, ou um generalista?
  5. Lembre-se há muitos aventureiros no mercado que uma vez contratados podem trazer caos a sua empresa.  Fica a Dica..

PaPaulo Kroich -