* 100 Anos de Vírgula... *

*100 anos da vírgula*
Muito legal a campanha dos 100 anos da ABI (Associação Brasileira de Imprensa)!
*A vírgula pode ser uma pausa... ou não:*
Não, espere.
Não espere.
*Ela pode sumir com seu dinheiro:*
R$ 23,4.
R$ 2,34.
*Pode criar heróis:*
Isso só, ele resolve!
Isso, só ele resolve!
*Ela pode ser a solução:*
Vamos perder, nada foi resolvido!
Vamos perder nada, foi resolvido!
*A vírgula muda uma opinião:*
Não queremos saber!
Não, queremos saber!
*A vírgula pode condenar ou salvar:*
Não tenha clemência!
Não, tenha clemência!
*Uma vírgula muda tudo!*
ABI: 100 anos lutando para que ninguém mude uma vírgula da sua informação.
Considerações adicionais:
*SE O HOMEM SOUBESSE O VALOR QUE TEM A MULHER ANDARIA DE QUATRO À SUA PROCURA*.
* Se você for mulher, certamente colocou a vírgula depois de *MULHER*.
* Se você for homem, colocou a vírgula depois de *TEM*.
😂😂😃
👍🙋‍♂😉
*Moral da história*:
A vida pode ser interpretada e vivida de diversas maneiras. Nós é que fazemos a pontuação!
*Pontue sua vida com o que realmente importa*.
Isso faz toda a diferença!
Compartilhem esta mensagem como um presente de Português!
🙄😳🤔😝😝👍Quer saber mais dê uma olhada nas Dicas Abaixo. !!1. USE A VÍRGULA PARA SEPARAR ELEMENTOS QUE VOCÊ PODERIA LISTAR
Veja esta frase:
João Maria Ricardo Pedro e Augusto foram almoçar.
Note que os nomes das pessoas poderiam ser separados em uma lista:
Foram almoçar:
  • João
  • Maria
  • Ricardo
  • Pedro
  • Augusto
Isso significa que devem ser separados por vírgula na frase original:
João, Maria, Ricardo, Pedro e Augusto foram almoçar.
Note que antes de “e Augusto” não vai vírgula. Como regra geral, não se usa vírgula antes de “e”. Há um caso específico que eu explico daqui a pouco. Um outro exemplo:
A sua fronte, a sua boca, o seu riso, as suas lágrimas, enchem-lhe a voz de formas e de cores… (Teixeira de Pascoaes)

2. USE A VÍRGULA PARA SEPARAR EXPLICAÇÕES QUE ESTÃO NO MEIO DA FRASE

Explicações que interrompem a frase são mudanças de pensamento e devem ser separadas por vírgula. Exemplos:
Mário, o moço que traz o pão, não veio hoje.
Dá-se uma explicação sobre quem é Mário. Se tivéssemos que classificar sintaticamente o trecho, seria um aposto.
Eu e você, que somos amigos, não devemos brigar.
O trecho destacado explica algo sobre “Eu e você”, portanto deve vir entre vírgulas. A classificação do trecho seria oração adjetiva explicativa.

3. USE A VÍRGULA PARA SEPARAR O LUGAR, O TEMPO OU O MODO QUE VIER NO INÍCIO DA FRASE.

Quando um tipo específico de expressão — aquela que indica tempo, lugar, modo e outros — iniciar a frase, usa-se vírgula. Em outras palavras, separa-se o adjunto adverbial antecipado. Exemplos:
Lá fora, o sol está de rachar!
“Lá fora” é uma expressão que indica “lugar”. Um adjunto adverbial de lugar.
Semana passada, todos vieram jantar aqui em casa.
“Semana passada” indica tempo. Adjunto adverbial de tempo.
De um modo geral, não gostamos de pessoas estranhas.
“De um modo geral” é sinônimo de “geralmente”, adjunto adverbial de modo, por isso vai vírgula.

4. USE A VÍRGULA PARA SEPARAR ORAÇÕES INDEPENDENTES

Orações independentes são aquelas que têm sentido, mesmo estando fora do texto. Nós já vimos um tipo dessas, que são as orações coordenadas assindéticas, mas também há outros casos. Vamos ver os exemplos:
Acendeu um cigarro, cruzou as pernas, estalou as unhas, demorou o olhar em Mana Maria. (A. de Alcântara Machado)
Nesse exemplo, cada vírgula separa uma oração independente. Elas são coordenadas assindéticas.
Eu gosto muito de chocolate, mas não posso comer para não engordar.
Eu gosto muito de chocolate, porém não posso comer para não engordar.
Eu gosto muito de chocolate, contudo não posso comer para não engordar.
Eu gosto muito de chocolate, no entanto não posso comer para não engordar.
Eu gosto muito de chocolate, entretanto não posso comer para não engordar.
Eu gosto muito de chocolate, todavia não posso comer para não engordar.
Capiche? Antes de todas essas palavras aí, chamadas de conjunções adversativas, vai vírgula. Pra quem gosta de saber os nomes (se é que tem alguém), elas se chamam orações coordenadas sindéticas adversativas. (medo!)
Agora só faltam mais duas coisinhas:

Quando se usa vírgula antes de “e”?

Vimos aí em cima que, como regra geral, não se usa vírgula antes de “e”. Tem só um caso em que vai vírgula, que é quando a frase depois do “e” fala de uma pessoa, coisa, ou objeto (sujeito) diferente da que vem antes dele. Assim:
O sol já ia fraco, e a tarde era amena. (Graça Aranha)
Note que a primeira frase fala do sol, enquanto a segunda fala da tarde. Os sujeitos são diferentes. Portanto, usamos vírgula. Outro exemplo:
A mulher morreu, e cada um dos filhos procurou o seu destino (F. Namora)
Mesmo caso, a primeira oração diz respeito à mulher, a segunda aos filhos.

Existem casos em que a vírgula é opcional?

Existe um caso. Lembra do item 3, aí em cima? Se a expressão de tempo, modo, lugar etc. não for uma expressão, mas sim uma palavra só, então a vírgula é facultativa. Vai depender do sentido, do ritmo, da velocidade que você quer dar para a frase. Exemplos:
Depois vamos sair para jantar.
Depois, vamos sair para jantar.
Geralmente gosto de almoçar no shopping.
Geralmente, gosto de almoçar no shopping.
Semana passada, todos vieram jantar aqui em casa.
Semana passada todos vieram jantar aqui em casa.
Note que esse último é o mesmo exemplo do item 3. Vê como sem a vírgula a frase também fica correta? Mesmo não sendo apenas uma palavra, dificilmente algum professor dará errado se você omitir a vírgula.

Não se usa a vírgula!

Com as regras acima, pode ter certeza de que você vai acertar 99% dos casos em que precisará da vírgula. Um erro muito comum que vejo é gente separando sujeito e predicado com vírgulaIsso é errado, e você pode ser preso se for pego usando!
Jeito errado:
João, gosta de comer batatas.
Alice, Maria e Luíza, querem ir para a escola amanhã.
Jeito certo:
João gosta de comer batatas.
Alice, Maria e Luíza querem ir para a escola amanhã.

Quer ❗ que






Aviso: O lucro da empresa não é o seu salário.

Aviso: O lucro da empresa não é o seu salário.

Confundir as contas pessoais com as da empresa é um erro comum para muitos empreendedores.

Pró-labore é o nome dado ao “salário do dono da empresa”. É a retribuição recebida pelo proprietário da empresa referente ao trabalho realizado nela. Distribuição de lucros é a retribuição dada ao empreendedor pelo investimento feito por ele no negócio, mas para isto algumas regras devem ser seguidas.
Conhecer estes conceitos é muito importante para que seja possível gerenciar estes importantes valores. Para as contas que o empreendedor tem em sua casa, diversão com a família e outros investimentos, deve-se utilizar o pró-labore ou a distribuição de lucros. As contas da empresa devem ser pagas com recursos gerados na empresa.
O pró-labore deve ser dimensionado conforme a capacidade que a empresa tem de remunerar o empreendedor. Não é possível ter vida de milionário se a empresa tem um faturamento pífio. Já no caso da distribuição de lucros, ela só existe se existirem lucros. Empresa com prejuízo não tem o que distribuir! Quanto mais a empresa crescer organizadamente mais será possível recompensar o empreendedor.
É comum os empreendedores misturarem a conta bancária da pessoa física com a da pessoa jurídica. Há casos em que tudo está numa conta só. Desta forma não é possível fazer uma administração financeira eficiente e provavelmente a bagunça vai atrapalhar o desempenho do negócio. Depositar religiosamente o pró-labore em sua conta pessoal e também trazer o carnê do carro ou as despesas do carnaval na Bahia para a empresa pagar não ajuda.
Se o empreendedor vê uma grande soma financeira no caixa da empresa ou no saldo bancário deve saber que existem custos fixos e variáveis que devem ser saldados. A casa na praia ou a pick-up cabine dupla, carros da hora, notebooks ou celulares de última geração,  fica para quando a distribuição de lucros permitir. O lucro da empresa serve para que ela cresça, não “raspe a panela”.
Você pode ter um ótimo produto, bom atendimento, faturamento alto e clientes satisfeitos, mas sem a gestão financeira correta, esta empresa que parece um sonho pode ruir em poucos meses. Quem retira mais do que pode acaba atrasando salários e não pagando fornecedores.
Busque ajuda, faça cursos, contrate consultores ou converse com seu contador, ele é seu primeiro parceiro e o maior interessado no crescimento da sua empresa. Faça certo, assim você chegará onde deseja.


DICAS DE COMO FALAR EM PÚBLICO

 DICAS DE COMO FALAR EM PÚBLICO

Driblando o medo de falar

1)Saiba exatamente o que vai dizer no início, quase palavra por palavra, pois neste momento estará ocorrendo maior liberação da adrenalina.
2) Leve sempre um roteiro escrito com os principais passos de apresentação, mesmo que não precise dele. É só para dar mais segurança.
3) Se tiver que ler algum discurso ou mensagem, imprima o texto em um cartão grosso ou cole a folha de papel numa cartolina, assim, se as suas mãos tremerem um pouco o público não perceberá e você ficará mais tranqüilo.
4) Ao chegar diante do público não tenha pressa para começar. Respire o mais tranqüilo que puder, acerte devagar a altura do microfone (sem demonstrar que age assim de propósito), olhe para todos os lados da platéia e comece a falar mais lentamente e com volume de voz mais baixo. Assim, não demonstrará a instabilidade emocional para o público.
5) No início, quando o desconforto de ficar na frente do público é maior, se houver uma mesa diretora, cumprimente cada um dos componentes com calma. Desta forma, ganhará tempo para superar os momentos iniciais tão difíceis. Se entre os componentes da mesa estiver um conhecido aproveite também para fazer algum comentário pessoal.
6) Antes de falar, quando já estiver no ambiente, não fique pensando no que vai dizer, preste atenção no que as outras pessoas estão fazendo e tente se distrair um pouco.
7) Antes da apresentação evite conversar com pessoas que o aborreçam, prefira falar com gente mais simpática.
8) Antes de fazer sua apresentação, reúna os colegas de trabalho ou pessoas próximas e treine várias vezes. Lembre-se de exercitar respostas para possíveis perguntas ou objeções, com este cuidado não se surpreenderá diante do público.
9) Se der o branco, não se desespere. Repita a última frase para tentar lembrar a seqüência. Se este recurso falhar, diga aos ouvintes que mais a frente voltará ao assunto. Se ainda assim não se lembrar, provavelmente ninguém irá cobrar por isso.
10) Todas essas recomendações ajudam no momento de falar, mas nada substitui uma consistente preparação. Use sempre todo o tempo de que dispõe.

 Dicas para falar melhor


1) Seja você mesmo. Nenhuma técnica é mais importante que a sua naturalidade.
2) Pronuncie bem as palavras - sem exagero.
3) Fale com boa intensidade - nem alto nem baixo demais - sempre de acordo com o ambiente.
4) Fale com boa velocidade - nem rápido nem lento demais.
5) Fale com bom ritmo, alternando a altura e a velocidade da fala para manter aceso o interesse dos ouvintes.
6) Tenha um vocabulário adequado ao público.
7) Cuide da gramática, pois um erro nessa área poderá comprometer a apresentação.
8) Tenha postura física correta.
9) Dê à sua fala início, meio e fim.
10) Fale com emoção - demonstre interesse e envolvimento pelo assunto.


 Como se comportar numa entrevista
ou num debate de televisão, rádio, vídeo,  canal pela web....

1)Treine, treine, treine. Simule a entrevista com a ajuda de um amigo e uma câmera de vídeo. Veja os resultados e corrija as falhas. É um bom caminho para evitar o nervosismo.
2) Escolha a roupa certa. Prefira peças de cores lisas, nos tons azul, vinho, bege ou cinza - uma escolha que deve variar conforme o cenário do estúdio (tente descobrir isso com antecedência). Esqueça as cores berrantes e as meias curtas, que deixam aparecer a perna. Também é bom evitar acessórios brilhantes e barulhentos, que desviam a atenção do telespectador.
3) Saiba antes se é uma entrevista só com você ou um debate, o horário, se é ao vivo e qual o estilo do entrevistador. No dia D, não se atrase: chegue 20 ou 30 minutos antes de começar. Tome um cafezinho, converse, sinta o ambiente. Fazendo assim, os riscos de fazer feio diminuem bastante.
4) Cumprimente o entrevistador com um simples "bom dia", "boa tarde" ou "boa noite". Nada de "é um prazer estar no seu programa", "olá, telespectadores" e coisas do gênero.
5) Comece a responder à pergunta olhando para o entrevistador, mas depois volte-se para a câmera. De vez em quando, olhe de novo para ele. O ideal é olhar de 80% a 90% do tempo para a câmera. Se o programa focalizar vocês dois o tempo todo (normalmente o estúdio tem uma TV que mostra o que está indo ao ar), faça exatamente o contrário, olhando mais para o entrevistador.
6) Posicione-se na cadeira sem rigidez, mas com elegância. Coloque os dois pés no chão ou cruze as pernas. Mantenha a cabeça levantada, mas sem exageros, para não projetar uma imagem arrogante. Não faça gestos exagerados nem fique balançando as pernas ou se mexendo de um lado para outro na cadeira giratória.
7) Faça a expressão facial trabalhar a seu favor. Carrancas servem para enfeitar a proa dos barcos e espantar os maus espíritos. Na TV, um semblante fechado serve para afugentar o público. A fisionomia tem de estar relaxada, com um ar natural e descontraído.
8) Fale pausadamente e pronuncie bem as palavras. Evite o "aaan... aaan" de uma frase para outra e, ao final de cada uma, aqueles irritantes "né?", "tá?" ou "tá entendendo?" Para não dar branco, pense mais na linha de raciocínio, sem se preocupar demais com a construção das frases.
9) Não se mostre irritado com perguntas ou ataques. Continue falando de maneira firme, mas sem perder a calma. Se não quiser discorrer sobre algum assunto específico, deixe isso claro antes de aceitar o convite.
10) Prepare-se para encerrar. Quando a entrevista estiver no fim, relacione as informações mais importantes que você quer transmitir e encontre uma maneira de comunicá-las da forma mais objetiva possível. Tenha cuidado para não falar demais e acabar perdendo o foco da resposta.

 Como apresentar um projeto e
manter a platéia acordada

1) Se você fala rápido demais, repita as mensagens mais importantes usando outras palavras. Quem não entendeu da primeira vez entenderá da segunda. Se fala devagar, não desvie o olhar da platéia nos instantes de pausas mais prolongadas. Após o intervalo, volte a falar com mais ênfase.
2) Cuidado com os grunhidos "né", e "tá". Além de horríveis, demonstram insegurança.
3) Conheça o interlocutor. Se o grupo estiver familiarizado com o tema, não simplifique as informações.
4) Nunca, jamais, em hipótese alguma decore a palestra. Faça um roteiro: conte o problema, apresente a solução e, por fim, demonstre sua esperança no apoio dos diretores ao projeto.
5) Nada de tecnofobia. Mostre quanto você está antenado com as tecnologias e vá direto ao computador. Com o sistema data-show, você dá um clique cada vez que quer mudar a página. E se o computador pifar? Leve umas cartolinas com as principais informações da palestra. "Você vai mostrar que está sempre pronto para enfrentar o pior", diz Polito.
6) Cuidado com a postura. Não fale com as mãos nas costas, mantenha o paletó abotoado e olhe para todas as pessoas da platéia alternadamente. Há dois erros que as pessoas costumam cometer numa apresentação: falta de gestos ou excesso de gestos. Use-os, mas com moderação.
7) Evite as piadas. O risco de ninguém achar graça é grande e aí, meu chapa, vai ser difícil segurar a apresentação numa boa. Deixe a piada para o final, se for o caso.
8) Corrija problemas de dicção com dois exercícios bem simples. Morda o dedo indicador e leia em voz alta o mais claro possível. Dois minutos por dia bastam. Outro: leia poesias em voz alta. Esse é o mais eficiente dos dois, segundo Polito. Além de melhorar a dicção, pode ser muito romântico.

Tenha e faça uma bela apresentação, esteja sempre preparado, agora só depende de você. 

O que não te contam sobre como uma reputação é construída.


O que não te contam sobre como uma reputação é construída

Texto de  , que compartilho por concordar com muitos dos itens por ele apresentados, Paulo Roberto Kroich.

Os clientes confiam mais nas pessoas do que nas empresas e é por isso que você deve se concentrar na construção de sua marca pessoal. Independente de você trabalhar por conta própria ou não. Isso é fato.
                         Porém, de uns tempos pra cá, o tema marca pessoal está supervalorizado — para não dizer banalizado. Alguns gurus, mestres e especialistas,  sugerem que você pode alavancar sua carreira em até 439%,  e reescrevo;  não sei de onde estas pessoas tiram estes números, mas vamos lá,  utilizando técnicas infalíveis para construir uma reputação digital.
                          Não se engane com esses caras. A marca pessoal é algo que você não controla completamente. O conceito de "trabalhar a marca pessoal", pra falar a verdade, não é algo novo. Quando entrei na faculdade, em meados de 2007 — Dale Carnegie já tinha dado a letra em "Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas" — se falava sobre a importância de se construir uma boa reputação.
                          O que mudou de lá pra cá é como esse conselho é dado e aplicado hoje em dia. A internet maximizou o alcance do que chamávamos na faculdade de EPN: os famosos Especialistas em Porra Nenhuma. São caras que viram uma dezena de vídeos no YouTube sobre tal tema ou leram "Trabalhe 4 Horas por Semana" — não me entenda mal, este livro mudou a minha vida e acredito de que a de muitas outras pessoas também pois eu Paulo Kroich o li pela primeira vez em 1985 e ele fez toda a diferença em minha vida,   — mas eu era um aprendiz e muitios que o leem  se consideram autoridades digitais sobre determinado assunto, mas francamente não vamos entrar em muitos detalhes....
                        Recentemente, por exemplo, li um artigo de uma famosa especialista em branding que oferecia uma dica matadora sobre como ela editou sua foto de perfil no Photoshop — simplesmente alterou os níveis de contraste e brilho — e o resultado foi incrível! Ela ganhou mais de 100 curtidas no Facebook!
                         Cara, peraí. Muita calma nessa hora. Ter uma foto profissional no seu perfil é legal e eu, inclusive, recomendo isso. Mas, você não pode mensurar resultados através de curtidas!
Esse tipo de coisa tem impacto zero nas suas contas lá no final do mês. São métricas da vaidade. Em qualquer curso de marketing que você fizer duvido que algum professor mencionará que ajustar o brilho e o contraste da sua foto aumentará seus ganhos — aliás, se você não é um profissional de fotografia, te aconselho a não se arriscar com isso.
As pessoas que afirmam que uma marca pessoal é algo que você pode trabalhar completamente desconsideram algo extremamente importante:

Os clientes confiam mais nas pessoas do que nas empresas e é por isso que você deve se concentrar na construção de sua marca pessoal. Independente de você trabalhar por conta.  

Reputação se conquista

Uma reputação é basicamente a percepção que os outros têm de você. Você não pode controlar isso, como vimos acima.
Mas, o que influencia numa reputação?
  1. Fazer um grande trabalho.
  2. Fazer com que as pessoas saibam disso.
"Sua marca é o que as pessoas dizem sobre você quando você não está na sala ", Jeff Bezos, fundador da Amazon.
                        O que tenho visto é uma inversão desta ordem. Tem gente querendo ser uma autoridade em determinado assunto sem, necessariamente, já ter feito algum trabalho relevante. E aí entra o exemplo do Photoshop. Não adianta você ter uma foto legal que lhe rendeu 100 curtidas ou ser seguido por 1000 pessoas em alguma rede social se seu trabalho não é relevante. Parece brincadeira o que vou dizer agora, mas a real é que o tal do empreendedorismo de palco virou algo tão grande e visado que tem gente entrando nessa apenas pra "ficar famoso".
Ontem eu publiquei uma frase do Jim Rohn nas minhas redes sociais que exemplifica o que estou querendo dizer:
"Pessoas de sucesso fazem o que pessoas mal sucedidas não querem fazer. Não queira que a vida seja mais fácil. Deseje que você seja ainda melhor ".
                             Se você tenta pegar atalhos e seu trabalho não é relevante, uma hora ou outra será desmascarado. A internet não perdoa, já tivemos exemplos disso. Trabalhe duro em suas habilidades, mas não tente ser o cara que aumenta os resultados em 439% com apenas um hack.
Foto: Visual Hunt.
                           Eu já contei aqui como construí uma autoridade digital do zero e me tornei um Top Voice do LinkedIn, foi ondem eu Paulo Kroich conheci o Matheus até parece que somos íntimos, mas não. E foi do zero mesmo, não é clickbait. Eu utilizo muitas técnicas de marketing pessoal no que faço, o tal do "fazer com que as pessoas saibam disso" do item 2, mas em contrapartida, ofereço conteúdo útil para quem me segue. E a métrica que observo para medir se meus textos estão sendo úteis não é a quantidade de visualizações, mas sim o engajamento — principalmente a quantidade e a qualidade dos comentários.
                             Recentemente, comecei a escrever para a versão brasileira do The Huffington Post, o jornal online mais lido do mundo. Independente de eu ter saído numa lista do LinkedIn de profissionais que se destacaram na rede no último ano ou de ter milhares de seguidores nas redes sociais, os editores do jornal olharam, principalmente, a qualidade dos meus textos. Minha biografia certamente chamou atenção, mas ela não seria nada sem um trabalho relevante por trás.
Ou seja, no final das contas, mesmo numa cultura muitas vezes baseada nas aparências, o que constrói uma reputação é e sempre será a qualidade do seu trabalho, não a foto editada no Photoshop ou o hack infalível dos 439%.

Ninguém consegue fingir ser quem não é por muito tempo

                                 O grande problema de seguir essas técnicas infalíveis — além de uma possível frustração — é que, depois de um tempo, todo mundo está fazendo as mesmas coisas. Seja você um escritor, palestrante, infoprodutor ou YouTuber, seguir as modinhas pode ter um efeito contrário do esperado. Por que? As pessoas se cansam facilmente! Os que ano passado eram considerados gurus, hoje são vistos como picaretas. Isso ocorre porque todos seguem uma fórmula e não são genuínos. E, com o tempo, as pessoas percebem isso. E aí, meu amigo, adeus reputação!
Fazer o que você gosta lhe dá uma vantagem que nenhum hack proporcionará: você pode ser genuíno. E se as pessoas não gostarem do seu verdadeiro eu, quem se importa? O mundo é grande o suficiente para encontrar pessoas que gostem de você.
"Faça o que gosta e faça isso honestamente", Rite of Spring, Angels & Airwaves.
                                       Quando você cria um perfil numa rede profissional como o LinkedIn, por exemplo, é tentador descrever uma imagem melhor em comparação com a realidade. É o famoso Cara do Xerox que vira o Operador de Fotocopiadora, como naquele filme "O Homem que Copiava", com o Lázaro Ramos.
Foto: Visual Hunt.
                                     E eu entendo isso. Nós vivemos em um mundo fictício. O mundo das fake news. As pessoas fabricam histórias o tempo todo. E nós amamos. E as compartilhamos sem checar a veracidade dos fatos. É por isso que somos viciados em filmes e programas de TV — e em compartilhar links de textos que lemos apenas o título.
Mas, no final das contas, tudo se resume ao parágrafo abaixo.
                                Reputação é algo externo. O caráter é o equivalente interno. Portanto, sempre dê atenção ao seu caráter. Não a sua reputação. Ninguém consegue fingir ser quem não é por muito tempo.